segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Proteccionismo e reforço das economias nacionais face ao dinamismo holândes

A prosperidade da Holanda reforçou a ideia de que a actividade mercantil era o motor da economia holandesa e da riqueza dos povos. Mas também demonstrou que para o comércio gerar riquezas, não bastava dominarem várias rotas e mercados e comercializar produtos. Para o comércio proporcionar a verdadeira riqueza a balança comercial tinha que ser equilibrada. Então tiveram que ser tomadas algumas medidas proteccionistas para proteger a economia do país tais como:
  • redução das taxas fiscais para as exportações (excepto dos protudos provenientes da agricultura)
  • proibição das importações de produtos luxosos e o aumento das taxas alfandegárias para as restantes importações (excepto as matérias primas que eram necessárias ao desenvolvimento da indústria)
  • incentivo á produção de manufacturas (criando grandes unidades de produção especializada, etc)
  • criação de companhias comerciais
  • obtenção do exclusivo comercial com as suas colónias
Ao exportarem mais e importarem menos, tinham uma balança comercial favorável e estável.
Segundo a teoria mercantilista, aquilo que tornava um estado poderoso era a sua riqueza e essa riqueza provinha da quantia de metais preciosos que eram acumulados nos cofres pertencentes ao estado.
O mercantilismo aplicou-se em vários países da Europa de acordo com a sua situação financeira, económica e politica.


mercantilismo: "pensamento e prática económica que identifica a riqueza de um Estado com a abundância de metais preciosos produzidos principalmente pela actividade do comércio externo."

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