domingo, 7 de novembro de 2010

O projecto político de D. João V

Depois da independência, D. João IV deu inicio á reorganização do aparelho ligado á burocracia do Estado Português pois este estava bastante fragilizado devido ao dominio filipino. Primeiro, criou três secretarias de estado:
  • negócios do reino
  • estrangeiros e guerras
  • marinha e ultramar
Foram também criados orgãos de justiça como o Trabalho do Ofício. A administração do reino foi entregue ao conselho ultramarino e os assuntos militares ao conselho de guerra.
Ao longo do século XVIII verifica-se um acentuado desenvolvimento burocrático e um aprefeiçoamento da estrutura do reino.
D. João V (que foi a expressão máxima do absolutismo) tentou controlar a nobreza de forma a demonstrar a sua superioridade.
O ouro que chegava das minas brasileiras era o que "alimentava" o luxo português.
A consolidação do absolutismo da monarquia deu-se graças ao controlo da Coroa sobre o aparelho do estado e isso fez com que os conselhos perdessem grande parte do seu poder e também, as competências centralizaram-se cada vez mais nas secretarias de estado que tinham sido criadas, o que fez com que a corte perdesse a sua importância.
Passou a governar sem convocar Cortes e concentrou em si todos os poderes: o poder legislativo (fazer as leis), o poder executivo (mandar executá-las) e o poder judicial (julgar quem não cumpre a lei). Governou como rei absoluto

D. João V


Ficheiro:Inquisição.jpg
Inquisição




MERCANTILISMO
Meios- barreiras alfandegárias, estimulo da expansão marítima e comercial, aumento da população, incentivo ás manufacturas nacionais
Objectivos- reforço do poder do estado nacional, busca da balança comercial favorável, maior obtenção de metais preciosos

Os estados absolutistas tinham como objectivo a obtenção do ouro e da prata, pois estes traziam o crescimento comercial e das manufacturas e permitiam comprar cereais e lã, madeira para construir os navios, etc.
As nações que não tinham colónias que as fornecessem, tentavam vender mais do que compravam de forma a gerar uma balança comercial favorável.
Os governos absolutistas passaram a interferir na economia dos seus países e estabeleceram o proteccionismo alfandegário através da cobrança de impostos de valor elevado, estimulando a fabricação nacional de mercadorias e facilitando as exportações.
A intervenção governamental fortaleceu os reinos e enriqueceu a burguesia, que acumulou grandes lucros (isto não aconteceu em Portugal).




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