quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Política Económica Pombalina


Vivia-se numa época absolutista mas vai aparecer o iluminismo (corrente filosófica).
despotismo esclarecido - autoritarismo esclarecido
Os reis passaram a ouvir e a ter que aceitar as opiniões e ideias dos outros.
O Marquês de Pombal era despota esclarecido.
Portugal tinha uma baixa produção e a sua balança comercial ficou muito desfavorecida. Esse défice comercial foi causado pela diminuição da chegada do ouro e pela quebra na produção (do açúcar, tabaco, vinho). O Marquês de Pombal tentou evitar o alastramento da crise e tentou libertar o país da dependência da Europa.
Criou grandes companhias para melhorar a situação económica. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro foi uma das companhias criadas para proteger a qualidade do vinho do Porto e para minimizar o problema do alcoolismo em Portugal. Alguns taberneiros, para lucrar mais, juntavam água e outros produtos no vinho, de forma a obter uma maior quantidade. Assim, ao venderem esse vinho que estava alterado, estavam a desprestigiá-lo.
A partir desta companhia, era proibido adicionar todo o tipo de substâncias que alterassem a qualidade do vinho.
Para favorecer o desenvolvimento industrial o Marquês criou, remodelou e apoiou as manufacturas (texteis; faianças e olarias; vidros e espelhos; saboaria, cordoaria, cutelaria, chapelaria, metalurgia e construção naval). Algumas destas manufacturas eram do Estado por isso tinham privilégios de exclusividade e estavam isentas de impostos.
Marquês de Pombal apenas tomou medidas em relação ao momento em que se encontrava, ou seja, não foi inovador no que toca a encontrar uma solução para o problema do país. Como se vivia uma crise devido ao excesso de importações, ele atacou esse problema esquecendo-se que iriam existir outros pela frente. Reduziu as importações mas não fomentou as exportações.
A balança comercial portuguesa não piorou mas também não melhorou!

Marquês de Pombal


Vinhas do Douro