Portugal já estava em crise antes deste problema e as medidas mercantilistas instauradas no país por um lado foram uteis (maior produção e contribuiam para uma balança comercial favorável) mas por outro lado, foram demasiado tardias pois Portugal já estava muito atrasado em relação aos outros países da Europa.
Os navios portugueses não conseguiam superar os holandeses e quando foi decretado o Acto de Navegação pela Inglaterra, Portugal passou a sentir-se diminuido ao seu dominio comercial. Além disso, a Índia já estava ocupada pelos holandeses e ingleses, e Inglaterra já tinham entrado no Brasil e já fazia comércio com África, reduzindo o nosso país a muito pouco.
Também Espanha estava afectada: a prata tinha sofrido uma crise, assim como o açúcar e o tabaco, pois não se vendia e comercializava os produtos o que provocava uma saturação dos stocks e consequentemente, uma crise.
Portugal, em vez de pagar em metais preciosos a França, pagava com produtos (agrícolas ou das colónias) mas como os françeses já estavam mais desenvolvidos queriam que os portugueses pagassem em metais preciosos, pois já não precisavam daqueles produtos. Apesar de França não querer comprar mais a Portugal, Portugal via-se obrigado a continuar a comprar com França, devido ao seu atraso, o que provocava uma balança comercial defecitária. Então, os portugueses decidem investir num desenvolvimento manufactureiro.
Medidas Mercantilistas em Portugal:
- restrição ás importações (de produtos de luxo para incentivar a compra de produtos nacionais)
- política de desvalorização monetária (conseguiam que os produtos ficassem mais baratos e assim a exportação dos mesmos aumentava e ao mesmo tempo entravava as importações)
- incentivo e protecção ás indústrias (através da criação de novas manufacturas - vidros, têxteis, etc -; concessão de benefícios fiscais, o que baixava os impostos, e subsídios financeiros)
- apoio ao comércio (incentivo á construção naval, para evitar aluguer de outros navios, e criação de novas companhias monopolistas)
A partir do século XVIII a criança vai passar a ser o centro da familia, pois até essa altura tinha sido desvalorizada.
Mãe e Filho (gravura do século XVIII) |
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