domingo, 24 de outubro de 2010

O Desenvolvimento Holandês

Os países baixos estavam dependentes da Casa da Aústria, dos reis de Espanha e dos Estados Alemães mas eram países priveligiados devido á sua localização. Na maioria dos países europeus, a demografia diminuiu por causa das guerras, das pestes, da fome, etc. mas na Holanda a situação foi contrária. A Holanda registou um enorme crescimento demográfico no século XVII graças a dois factores:
* com o desenvolvimento da agricultura, conseguiram satisfazer as necessidades da população holandesa e elevar o seu nivel de vida;
* a imigração, que se deu devido á boa situação financeira em que a Holanda se encontrava e á tolerância religiosa (acolheram os judeus expulsos pelos outros países da Europa).

A Holada distinguiu-se de Portugal e de Espanha pelo espirito de iniciativa da sua população e também pela grande quantidade de burgueses que habitavam esta região.
Os holandeses desenvolveram diferentes actividades como a agricultura, que sofreu vários avanços como a rotação de culturas, introdução de outras culturas, criação de gado para fertilizar a terra, etc, e da manufactura, com novas técnicas de trabalho (trabalho em série). Algumas destas são: a têxtil e a metalurgica.
Como o território holandês não era muito extenso e era constantemente alagado pelo mar, a exploração agrícola tornava-se um problema. Então, os holandeses tiveram a necessidade de conquistar terras pela via marítima e de construir diques e canais para aumentar a área de cultivo.
A pesca e a exploração de novas fontes de energia (como a utilização do moinho) foram outras das actividades desenvolvidas por este povo.
Outra indústria, também muito importante, que sofreu progressos foi a construção naval. Os holandeses encontraram uma forma de construir barcos mais rápidos, com uma maior capacidade de carga e este desenvolvimento permitiu á Holanda obter sucesso na expansão ultramarina e na industria pesqueira. Tudo isto proporcionou uma melhor qualidade de vida ás pessoas.

Campo Holandês
No século XVII, a Peninsula Ibérica perdeu a capacidade comercial e foi Amsterdão que se tornou o centro da economia europeia e mundial da época. Foi nesta altura que apareceu um novo sistema de capitalismo financeiro e comercial que tinha por base o lucro obtido com o comércio e que se apoiava nas bolsas e nos bancos. Aliás, foi a Holanda que fundou a primeira bolsa, destinada apenas para actividades financeiras.
Uma das primeiras invações no campo financeiro foi o aparecimento de sociedades por acções, que pequenos grupos de investidores que se reuniam e tinham o objectivo de alcançar o maior lucro possivel.
A burguesia holandesa invetia quase tudo o que ganhava, criando um grande dinamismo no se país. Era uma burguesia dinâmica.
Dominaram o mar Báltico de forma a conseguirem obter produtos naturais e alimentares e matérias-primas pois eram produtos muito baratos e ideias para satisfazer a população.
O principal interessa que a Holanda tinha em Espanha era a prata americana e o maior interesse em Portugal era o sal, que servia para conservar alimentos e tratar as peles.
A Holanda também queria o seu próprio império, conquistando algumas colónias aos portugueses e aos espanhóis como: Mina e região do Cabo, alguns locais da Índia e fixaram-se na China, nas Molucas, no Japão, nas Filipinas entre outras. Nestas colónias, os holandeses criaram feitorias para controlar o comércio e para se certificarem que os produtos obtidos nas colónias iam para metrópole. Estas medidas também já tinham sido adoptadas pelos portugueses e pelos espanhóis.

Mapa dos Países Baixos

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O Monopólio Régio

A partir do ano 1505, a legislação do rei D. Manuel I (relativa ao tráfico com o Oriente) estabeleceu o monopólio régio, que fez com que o Estado beneficiasse da exclusividade do comércio e da exploração das colónias.
A Casa da Índia era o centro de todo o comércio e de toda a administração do Império Português. Coordenava a defesa militar, o abastecimento das naus, nomeava os funcionários ultramarinos, tratava de assuntos relacionados com burocracia, definia regras de comércio, encarregava-se das exportações para a Índia e da Índia para Portugal, etc.
A despesa durante os descobrimentos foi grande e Portugal só começou a obter lucro algum tempo depois do início da expansão por isso o Estado teve que tomar algumas medidas: cortou ordenados, tirou casas, terras... Provavelmente também existia comércio clandestino e essa era uma das coisas que o Rei queria evitar. Assim, cada vez que uma caravela chegasse a Lisboa, revistavam-na para registar todos os produtos que esta trazia e para se certificarem que ninguém trazia nada clandestinamente, de forma a não pagar imposto.
Era, então, o Estado que controlava todo o Império e isso obrigou-o a criar novos organismos na metrópole e nas colónias (com vários oficiais, funcionários, delegados, etc) para poderem ter acesso aos bens coloniais!


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Revolução Comercial foi originada pelas novas rotas comerciais e pela globalização comercial e cultural da qual, os países mais beneficiados foram os europeus.
Os primeiros povos a iniciarem a expansão ultramarina e a criarem as primeiras colónias foram os portugueses e os espanhóis.
O Império Espanhol baseou-se na conquista territorial, dominando as populações através da força emquanto que os portugueses utilizaram uma vertente mais pacífica, com base na exploração comercial e na disperção territorial.
  • Em África, os portugueses construiram feitorias onde os povos africanos deixavam os seus produtos. Portugal também comprava escravos no continente africano, mais precisamente no Congo mas muitos morriam pois tinham que percorrer uma grande distância para ir ao encontro dos portugueses por isso passaram a comprar em Angola pois para além de ser mais perto, existia um maior número de escravos.
  • Na Índia, já existiam muculmanos que não queriam perder o seu negócio com a chegada dos portugueses por isso criaram uma certa resistência. Então Portugal cirou fortalezas, com indianos e portugueses vindos da metrópole, para proteger os interesses do nosso país. Príncipes Indígenas aliaram-se ao Rei de Portugal porque quando os portugueses chegaram á Índia passou a haver concorrência entre os muçulmanos e os estrangeiros (portugueses) que prometiam ao povo indiano vantagens cada vez melhores. Criaram então protectorados governados por estes!
Este blog vai ser actualizado uma vez por semana, com a matéria dada na aula de História B!