sábado, 20 de novembro de 2010

O Mercantilismo Inglês e Françês

Em Inglaterra, as medidas mercantilistas foram aplicadas ainda na primeira metade do século XVII, com finalidade de proteger a economia britânica da expansação da Holanda.
Cromwell, em 1651, decreta os Actos de Navegação, desenvolvendo a indústria naval e a indústria de armamento. Como 3/4 das tripulações tinham que ser individuos ingleses, houve uma diminuição do desemprego. Este acto de navegação proibia o transporte e o comércio de produtos para Inglaterra por barcos e comerciantes que não fossem ingleses e de mercadorias que não fossem produzidas nos seus respectivos países de origem. Assim, Inglaterra supera economicamente a Holanda.
Graças aos avanços conseguidos com o mercantilismo, Londres transformou-se num grande entreposto de mercadorias coloniais como o açúcar, o algodão, o tabaco, o chá entre outros, cuja venda produzia grandes lucros.
Em França, existiram algumas diferenças. Como era um país basicamente rural, impulsionou a criação naval e a construção de novos portos e incentivou a fundação de grandes companhias mercantis, para o comércio colonial (tais como a Companhia da Nova França). Jean-Baptiste Colbert foi o grande responsável do mercantilismo françês. Os seus objectivos foram o desenvolvimento da economia de França pela produção de manufacturas, pelas melhorias relativas ao comércio externo e pelo alargamento das áreas coloniais e o respectivo comércio que se obtia dessas colónias.

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